Mês das Crianças
Bichinhos de Origami | Mês das Crianças
O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que no entanto podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel.
Por isso, no Mês das Crianças, nada melhor que aprender novas formas de se divertir com coisas simples. por isso separamos alguns passo-a-passo de Origami para as crianças e os adultos com essas fofuras de papel.
Experimente fazer!
agora + um origami para voçe apreder e bricar
cachorrinho de orygami
O trabalho de hoje não é difícil mas exigirá um pouquinho mais da sua atenção, eu não consegui fazer na primeira, mas sim na segunda tentativa, assim que não desista se você não conseguir na primeira, insista e você vai ver que é fácil, você só precisa pegar o jeitinho.
O material que vamos utilizar é apenas um quadrado de papel na medida da sua preferência, eu estou usando 15X15cm.
Vamos ao passo a passo
para o dia das crianças
origami no dia das crianças
origami de aviao
Breve Histórico do Origami no Brasil
Mari
Kanegae
Acredita-se
que no Brasil, a arte do Origami foi introduzida de duas maneiras: uma
através de nosso país vizinho, a Argentina que possui muita
influência da cultura espanhola e outra, através dos imigrantes
japoneses que aqui vieram, a partir de 1908.
Na Argentina, uma das heranças culturais trazidas pelos espanhóis foi a tradição de dobrar papel, que na época foi influenciada pelos artigos escritos pelo filósofo espanhol Miguel Unamuno, que era reitor da Universidade de Salamanca. Mais tarde dois europeus emigraram para a Argentina: Dr. Vicente Solórzano Sagredo e Giordano Lareo que publicaram livros no final da década de 30 sobre o assunto. Estes conhecimentos acabaram se espalhando por alguns países da América do Sul. |
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Por
outro lado, quando os japoneses emigraram para o Brasil, trouxeram com
eles vários costumes japoneses que aqui procuraram preservar,
entre eles, o Origami. Um destes imigrantes, chamado Takao Kamikawa,
chegou com a família no ano 9 da era Showa para trabalhar nas
fazendas de café.
Dizem
que ele costumava aos domingos reunir as crianças na Fazenda
Barracão na cidade de Bauru e com pedaços de jornais que
ele ajuntava e cortava em quadrados, entretia a criançada com
figuras como "damashibune, hakama, tsuru, etc". Trouxe consigo
do Japão, um livro chamado "Konreikagami" de Matsuaki
Futaba, da editora Dainipon Reisetsu Gakuin Shupan-bu sobre todo o cerimonial
religioso do casamento, onde aparece o modo de dobrar algumas figuras
como noshi e outros ornamentos feitos de papel ultilizados na cerimônia.
Ele costumava fazer todos estes enfeites e em festas decorava o salão
com vários tsurus, como mostram as fotos tiradas em 1952.
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Este
é apenas um exemplo, mas muitos outros imigrantes passaram o Origami
para os seus filhos e assim por diante. Na década de 60, a Profa.
Yachiyo Koda, começou a ensinar origami oficialmente pela Aliança
Cultural Brasil-Japão e com apoio do Consulado Geral do Japão
em SP, em várias cidades do Brasil. Realizou algumas exposições
e participou de programas de TV. Entre 1982 e 1983, tive o prazer de conhecê-la
e a acompanhei em alguns cursos que ela ministrava para professores. Cheguei
a trabalhar com ela durante alguns anos na Aliança Cultural Brasil-Japão
onde estou até hoje, divulgando a arte do Origami, dando continuidade
ao trabalho iniciado por esta professora, que mais tarde dedicou a sua
vida à musicoterapia.
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Minha
vivência com o Origami também começou na infância
por influência da cultura japonesa e mais tarde no último
ano de faculdade (artes) em 1979, quando iniciei os estágios, descobri
a importância do Origami na educação através
das crianças. Como estas crianças eram de origem humilde
e não tinham condições de comprar material, comecei
a ensinar o origami com papel de embrulho, de propaganda, etc. O resultado
foi supreendente e de um simples passatempo, a experiência com as
crianças me mostrou o valor do Origami como poderoso instrumento
de comunicação, e excelente recurso pedagógico
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Na
década de 80, os alunos de origami eram na maioria pessoas ligadas
à educação ou donas de casa que queriam aprender
origami para ensinar a seus filhos. No início dos anos 90, houve
uma diversidade de público: pessoas das mais variadas profissões
procuravam os cursos, muitos diziam que era para relaxar, para combater
o estresse. Além de professores, havia médicos, psicoterapeutas,
bancários, engenheiros, etc. Hoje recebo convites de empresas e
hospitais para dar workshops na semana de saude. Isto demonstra que o
Origami está sendo reconhecido como uma forma de melhorar a qualidade
de vida do funcionário de uma empresa e como forma de integração.
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Em
1992, foi criado o GEO (Grupo de Estudos de Origami) formado por ex-alunos
do curso de Origami da ACBJ, que inicialmente divulgava o Origami através
de boletins com artigos diversos e mais tarde com exposições.
Uma delas chamada "A História da Imigração Japonesa
no Brasil" foi vista por milhares de pessoas em várias cidades
do Brasil e em 2001, foi exposta na Embaixada Brasileira em Tókyo.
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Em
2002, organizamos uma exposição chamada "A Copa do
Mundo do Origami" pelo Consulado Geral do Japão em SP, onde
o público brasileiro teve a oportunidade conhecer pela segunda
vez trabalhos de artistas de vários países. Uma exposição
que duraria apenas uma semana foi prorrogada por um mês, devido
ao interesse demonstrado pelo público.
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Hoje
há outros grupos de Origami em outras cidades e isto demonstra
o crescente interesse demonstrado pelos brasileiros pelo Origami, que
agora, além de conhecer esta arte através de cursos, exposições
e publicações, tem um aliado importante que é a internet
que aproxima não só brasileiros como também pessoas
de todo o mundo. Acredito que em breve outros grupos deverão surgir
no Brasil, assim como pessoas criativas para enriquecer ainda mais o mundo
do Origami.
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PAPEL PARA ORIGAMI
É recorrente a pergunta de onde encontrar papel de origami em uma determinada cidade.
Como já disse em várias oportunidades, não há papel que seja específico para origami, mesmo porque existem diversos tipos de origamis. Atualmente estou testando alguns tipos de papel vegetal, e o meu último teste foi com um específico para scrapbooking.
Esse
papel é interessante, pois além de ser translúcido, possui gravuras que
dão efeitos bem interessantes no modelo final. Além de já vir em
formato quadrado no tamanho de 30,5×30,5cm.
Para
comparação, veja o elefante de autoria do origamista Fumiaki Kawahata
que dobrei com o papel para scrapbooking “Flores Rosa” da Toke e Crie.
Como a gramatura desse papel vegetal é
alta – 100g/m² – todo o cuidado é pouco. Para que ele não rache nos
passos finais, as dobras não podem ser muito vincadas. E mais, utilize o
papel apenas quando já tiver experiência no modelo que quiser dobrar,
pois apenas uma dobra errada é suficiente para jogar todo o trabalho no
lixo. Outro ponto é que o papel vegetal é interessante para modelos que
não possuam muitos passos. Neste modelo de elefante, o diagrama possui
52 passos e nenhuma dobra do tipo sink ou squash fold.
Papel de Origami. Isto Existe?
Hoje eu irei escrever um pouco sobre alguns tipos de papel. Por incrível que possa parecer, existe papel que nem sequer pensamos em usar para dobrar, mas um teste sempre vale a pena.
Este texto foi motivado pela pergunta que me é feita quase que diariamente: Onde posso encontrar papel para origami?
E para responder a essa pergunta, faço outra que respondo logo abaixo.
Existe Papel para Origami?
A resposta é SIM e NÃO… Pô Norberto, não me sacaneia, não.
Mas a resposta é séria.
Quando
respondo SIM, quero dizer que existem aqueles papéis coloridos que são
vendidos em diversos tamanhos – os mais comuns são os de 15x15cm e
7,5×7,5cm. Mas eles não servem para todo tipo de origami, não. É por
isso que também respondo NÃO… Como assim eles não servem para qualquer tipo de origami?
Para
compreender isso, você vai descobrir com o passar do tempo e dobras que
conforme o nível de dificuldade aumenta num origami – basicamente
olhando para o número de passos que um diagrama possui. Não é só isso,
mas é um indicativo – maior e mais específico o papel tem que ser… Não entendi nada.
Então
veja este exemplo. Imagine que você vai dobrar o Pégasus do origamista
Takashi Hojyo. Esse modelo tem 110 passos. Imagine-se dobrando um modelo
que fica 1/3 da largura do papel. Se você usar o quadrado de 15x15cm,
vai ter um Pégasus de 5cm de altura e muitas dobras minúsculas
amontoadas em uma pequena região.
É
possível? É desde que você já tenha experiência em dobrar modelos
complexos em tamanhos minúsculos. E principalmente, escolhendo o papel
mais adequado para esse desafio. Provavelmente esses papéis de origami
comuns não servirão.
E se eu quiser dobrar com um papel maior?
Dobrar
com um papel maior, normalmente facilita a dobra de qualquer modelo. Se
for um papel gigante, talvez necessitará de alguma armação, mas não é o
caso que quero falar aqui.
No modelo
do Pégasus, eu já cheguei a dobrar com quadrados de 45x45cm e 66x66cm.
Ambos tiveram resultados muito bons. Vejam na foto abaixo.
Quando queremos dobrar com papel grande,
temos que pesquisar mais. Aqui, certamente ignoraremos que existem
papeis para origami – lembram do NÃO? – e vamos partir para qualquer
tipo de papel que possa ser encontrado em tamanhos maiores. Eu já dobrei
com papel de presente, papel de embrulho, papel sanduíche, papel sulfite, papel colorplus, papel kraft, etc… e nenhum deles é conhecido como papel para origami… Pode isso?
Claro que pode! Afinal de contas, o origami é dobrar papel. Qualquer tipo de papel, seja ele para origami ou não.
Então quer dizer que não preciso de papel de origami para dobrar origami?
É
claro que não. Mas essa liberdade também nos acrescenta uma
dificuldade, já que agora temos que aprender que tipo de papel é
adequado para o modelo que queremos dobrar.
Mas
se você está se iniciando nas dobras, não precisa se preocupar com
isso. Aqueles papéis que são para origami servem bem para fazer modelos
simples e origamis modulares. E conforme o seu desejo de dobrar modelos
mais difíceis vai aumentando, você mesmo vai perceber que necessitará de
outros papéis diferentes.
Qual papel você usou para dobrar o Pégasus?
Eu o dobrei com 2 tipos de papel.
O
kraft fino de 45g/m² que tem detalhes de um lado e dourado de outro. É
aquele a direita na foto. O tamanho que dobrei foi de 45x45cm e esse
papel é muito gostoso de se dobrar pois apesar de ser fino, possui uma
ótima memória nas dobras… Heim?!
Memória nas dobras
quer dizer que quando você faz um vinco, a dobra se mantém na posição.
Os papéis que tem pouca memória, depois de vincados vão desfazendo a
dobra lentamente. Quando você dobra figuras de animais, isso é bem
evidente. No dia que termina de dobrar, o modelo aparenta ser legal. Mas
depois de alguns dias, está lá ele de pernas abertas deitado em berço
esplêndido… ![:P](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_seEbh6abCoRSKwCPXVLfsKGW1wDErBvS0gqfh7eJ-rvB2yviFodUjbOr5HF2KxKelEvfWc2ZnTLNm_y_todwnhemiPW8dbHcRi3hrSAxjXKOHB92WnijZJZMhq=s0-d)
O
outro Pégasus a esquerda foi com o kraft pardo liso 80g/m² que para
modelos com pouco acúmulo de camadas de papel é excelente e possui uma
memória de dobras muito boa. Dobrei no tamanho de 66x66cm, mas é
possível encontrar esse papel em tamanhos maiores, inclusive sendo
vendido em rolo na largura de 140cm e comprimento no tamanho que
desejar. Encontrar tamanhos bem grandes é uma das maiores vantagens
desse papel.
Resumindo…
Na próxima vez que você quiser comprar papel para origami, pergunte-se: O que eu quero dobrar?
Saber essa resposta é meio caminho andado para encontrar o papel certo e conseguir dobrar o modelo dos seus sonhos com sucesso.
para o mes da crianças
Origami de Brinquedo: Cambalhota
Eu já havia visto este origami há tempos e se não me engano, havia sido num programa de tv no canal pago Rá-Tim-Bum.
Este
origami é razoavelmente simples para uma criança de 6 anos conseguir
dobrar com alguma orientação de um adulto. Eu gosto dele, porque podemos
fazer uma brincadeira com as crianças, desafiando-as a fazer o origami
dar uma cambalhota, apenas dando um pitaco na parte superior dele.
Repare que o origami é assimétrico, ou seja, um dos lados – superior ou inferior – é mais pesado que o outro.
No
desafio à criança, colocamos o origami em pé com o lado mais pesado
sempre embaixo, assim, quando ele der o pitaco, o origami não dará a
cambalhota. Faça-o tentar várias vezes. Na sua vez, diga que o origami
só obedece a quem o dobra e disfarçadamente coloque o origami em pé, mas
com o lado pesado para cima. Faça o origami executar a cambalhota dando
o pitaco.
Faça a criança brincar com o
origami e vá dizendo se ele irá obedecer ou não, conforme a posição
inicial em que o origami está. Certamente haverá um momento em que a
criança lhe perguntará como é que sabemos se o origami obedece ou não. E
é claro, não damos a resposta prontamente.
Vá
direcionando à solução com perguntas e deixe a criança descobrir por
conta própria, inclusive deixando-a desmontar o origami por completo. Se
até este momento ela não descobrir, faça-a dobrar o seu próprio
brinquedo e veja se ela descobre o “segredo”.
Para aprender a dobrar este brinquedo, veja os vídeos
simboligia
simboligia
VALLEY FOLD = “DOBRA EM VALE”Valley Fold é quando fazemos uma dobra formando uma depressão no local. É indicada com uma linha tracejada e uma seta com a ponta simétrica que indica o movimento do papel.
MOUNTAIN FOLD = “DOBRA EM MONTANHA”
Quando fazemos a dobra para longe, formando um pico, temos a chamada Mountain fold. Esta dobra é representada com uma linha de traços alternando com dois pontos e uma seta assimétrica que indica o movimento do papel.
De modo geral, se a seta é simétrica dobramos o papel na nossa direção, se a seta é assimétrica o papel é dobrado paro o outro lado, para longe.
FOLD AND UNFOLF = “DOBRAR E DESDOBRAR”
O símbolo que representa o dobrar e desdobrar é uma seta que vai e volta sobre ela mesma. O resultado final é apenas a marca da dobra, que é indicada com uma linha contínua e fina.
PUSH HERE = “EMPURRAR AQUI”
Uma dobra Push Here é indicada por um seta branca com uma cauda mais grossa também em branco, indicando que o papel deve ser empurrado para dentro simetricamente ou ainda invertido.
CONFIGURAÇÕES DAS BORDAS DO PAPEL
Existem diferentes formas de se fazer um zig-zag : em toda a folha (incluindo todas as camadas) pode ser dobrada para trás e para frente – uma Valley seguida de uma Mountain – (exemplo da esquerda) ou pode ser dobrado dentro da própria folha e depois tornar a sair (exemplo da direita). Para distinguir estes dois casos, são desenhadas linhas indicando o modo como o zig zag vai ser feito.
DAR ATENÇÃO A PONTOS
Quando uma dobra pouco usual é feita e se quer dar atenção a um ponto marca-se esse ponto com um X para poder seguir bem o movimento do papel.
RODAR
Um círculo com duas setas mostrando a direção e o quanto se deve virar indica que se deve girar o seu origami.
DISTÂNCIAS IGUAIS
Os símbolos da imagem indicam que as dobras devem ser feitas de modo que duas ou mais distâncias sejam iguais.
ÂNGULOS IGUAIS
Arcos semelhantes indicam os ângulos que devem ser iguais.
DOBRAR E TORNAR A DOBRAR SOBRE A ÚLTIMA DOBRA
A seta tocando o papel mais de uma vez indica a quantidade de dobras Valley Fold que devem ser feitas.
OPEN SINK = “AFUNDAR ABERTO”
Indicado por uma seta branca sem cauda, é uma maneira específica de inverter um ponto até que ele fique todo achatado ao se fazer um ponto intermédio.
CLOSED SINK = “AFUNDAR FECHADO”
Indicada por um seta preta sem cauda, é uma dobra menos comum onde se inverte o ponto sem desdobrar nada.
VIRAR O PAPEL AO CONTRÁRIO
Indicado por uma seta fazendo um loop, deve-se virar o papel todo ao contrário, na direção da seta.
TIRAR PAPEL “DAQUI”
Deve-se tirar o papel do interior do seu origami ou desdobrar aonde é indicado por uma seta branca com uma cova na cauda.
VISTA DO INTERIOR
Esta linha tremida é usada para mostrar partes escondidas do seu origami para que você possa comparar e ver se está fazendo certo.
LINHA DE RAIO X
Uma linha com pontos serve para indicar uma dobra ou borda escondida. As vezes é usada para projetar a posição que uma aresta vai tomar no passo seguinte.
A Linha de Raio X é geralmente usada para indicar a continuação de uma dobra feita por trás de uma folha, enquanto a Vista do interior é para estruturas mais complexas.
PRÓXIMO PASSO COM VISTA EM MAIOR ESCALA
Indicada por uma seta branca com a cauda que vai aumentado, mostra uma imagem aumentada do próximo passo.
PRÓXIMA VISTA A PARTIR DO ÂNGULO INDICADO
Um olho de lado é útil em origamis tridimensionais, pois indica que o próximo passo é desenhado de acordo com a vista do olho desenhado.
SEGURAR “AQUI” E PUXAR
Um círculo com uma seta ligada significa segurar o papel na posição do circulo e puxar na direcção da seta. Podem aparecer dois círculos indicando como utilizar as duas mãos.
historia do origami
História
Segundo estudiosos, a origem do Origami é tão antiga quanto à origem do papel.O papel surgiu na China, em 105 a.C. para substituir a seda que era usada para escrever. T´Sai Lun (administrador do palácio do imperador chinês) foi o responsável por essa descoberta, ele misturou panos, redes de pesca e cascas de árvores. No império chinês essa técnica virou segredo e foi guardada por muito tempo. Somente no século VI ela chegou ao Japão, por intermédio dos monges budistas chineses, mas só a nobreza tinha acesso, pois era considerado um artigo de luxo, usado em moldes de quimonos e em festas religiosas (Shino).
O origami foi introduzido nessas festas:
- Nos casamentos eram feito copos de vinho tinto, dobrados em papel, com , representando a união dos noivos;
- Os diplomas eram dobrados de maneira especial, e se abertos não podiam voltar a ser fechados sem que fossem feitas novas dobras;
- Os samurais se presenteavam com o “Noshi”, que são pedaços de papel dobrados em forma de leque, amarrados com tiras de carne seca.
Os primeiros livros de Origami surgiram no período de 1603 a 1867, mas o primeiro com instruções foi “Como Dobrar Mil Tsurus” - Senbazuru Orikata, em 1797. A partir daí o origami tornou-se uma forma de arte muito popular. O livro “Kan No Mado”, publicado em 1845, incluía cerca de 150 modelos de origami, dentre eles o origami de sapo. Este é o marco do cresimento do Origami como atividade recrativa no Japão.
Akira Yoshizawa é o pai da Origami Moderno, ele inventou os Símbolos usados nas atuais instruções passo-a-passo, para ele o Origami é uma filosofia de vida. Depois da invenção do papel o mais importante para o Origami é o Sistema Yoshizawa – Randlett, 1956, pois ele permite a difusão internacional das diversas criações.
No Japão o morsa e o saporepresenta o amor e a fertilidade; a dia dos pais, a longevidade e oalgum mais itens de orygamis neles ha o tsuru (ave-símbolo do Origami), também conhecido como grou ou cegonha, significa boa sorte, felicidade e saúde.
Na Espanha a arte de dobrar papel chegou com os Mouros, do Norte da África, no século VIII, mas só eram criadas figuras geométricas porque a religião proibia a criação de formas animais. Da Espanha, entrou na Europa com as rotas comerciais marítimas e tempos depois chegou aos Estados Unidos.
Reza a lenda que quem fizer mil tsurus, desejando algo, terá sucesso.
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